Sua empresa está na rede social. Boa! Mas você sabe se está utilizando essa mídia da forma correta? Leia este artigo para entender o que uma rede social corporativa não pode ser.

A presença em redes sociais é uma das estratégias de inbound marketing mais utilizadas no marketing digital. Hoje inúmeras empresas já utilizam plataformas como o Facebook, Instagram, LinkedIn, entre outras, como um meio de captar novos leads e nutri-los de informações para intensificar o relacionamento. A contratação de agências de marketing digital para fazer um gerenciamento de redes sociais visando alavancar vendas é cada vez mais comum no cenário atual. No entanto, antes de saber como gerenciar uma rede social corporativa e definir estratégias, é fundamental que o profissional de marketing entenda qual é a sua real necessidade ao fazer parte desse universo. Para ajudá-lo nessa questão, trouxemos 05 dicas sobre o que uma rede social corporativa não deve ser.

1 – Não é uma mídia por mídia, sem finalidade

Vamos imaginar uma fabricante de sapatos que está investindo em um anúncio pago em redes sociais para levar usuários à home do seu site. Se o objetivo for awareness (valor de marca) ou simplesmente geração de tráfego, você atingiu um objetivo meio, mas sem finalidade. Mas por quê? Concorda que de nada adiantará aumentar o tráfego do site se isso não resultar em um aumento das vendas de sapatos? Agora vamos imaginar essa mesma campanha, mas dessa vez o anúncio pago levará o usuário para uma Landing Page (página de destino com conteúdo otimizado focado em conversão de usuários em leads), onde todas as suas dúvidas podem ser respondidas ali mesmo, onde ele poderá preencher um formulário de contato para receber novidades ou até mesmo adquirir um produto ou serviço rapidamente. Neste cenário, entendemos que a rede social possui finalidade meio e a Landing Page, finalidade de conversão. No momento em que o internauta é impactado por seu anúncio, ele deve cumprir uma jornada de compra que nasceu em uma rede social, que o levou para uma página de conversão com o objetivo de aquisição (como os usuários te encontram) e ativação (ter uma boa primeira impressão na experiência do usuário).

2 – Não é um canal de degustação

Pode parecer óbvio, mas nem todo mundo entende que uma rede social não é um canal de degustação, ou seja, um consumidor não consegue “provar” os seus produtos ou serviços através dela. Uma rede social corporativa dará voz a alguém que gostou tanto de uma experiência real com a sua marca que dedicou o seu tempo para compartilhar essa informação com outras pessoas. Sabe quando um amigo vai a um restaurante e, após provar pratos deliciosos, indica o local para você também ter a mesma experiência que ele? As redes sociais funcionam dessa forma, só que em uma escala muito maior, tanto para o lado positivo quanto para o lado negativo. É preciso ficar constantemente atento! As redes sociais vão contar uma história. Quando uma marca entende esse importante conceito, pode utilizá-las para:

• Medir a temperatura pelo interesse;
• Gerenciar crises;
• Identificar melhorias no seu negócio;
• Conhecer o perfil de seus clientes;
• E muito mais!

3 – Não é uma competição de interações e egos

Como é bom ver o seu perfil no Instagram ou sua página no Facebook com milhões de seguidores, não é mesmo? E as publicações com inúmeras curtidas, comentários e compartilhamentos? Que maravilha! E se te falasse que nem sempre uma rede social corporativa com diversas interações consegue convertê-las em resultados efetivos? É claro que o alto engajamento é muito positivo, uma vez que quanto mais usuários em contato com a sua rede social, maiores as chances de transformá-los em leads qualificados e, consequentemente, em clientes. No entanto, tudo dependerá da real necessidade do seu negócio. O mais importante sempre será a qualidade das pessoas que estão se engajando com o seu conteúdo do que a quantidade.

Vamos a um exemplo prático. Sou uma marca de roupas sociais masculinas com produtos acima de R$1.000,00. Para mim, talvez o mais importante é que os meus seguidores sejam majoritariamente homens, com um poder aquisitivo alto, que se interessam por moda e estilo, certo? Vamos supor que a minha página tenha 50 mil seguidores, mas, por diversos motivos, apenas 10% deles se enquadram nesse perfil. Agora e se a minha página tiver 10 mil seguidores, mas dessa vez 70% deles se enquadram no perfil. O que é mais vantajoso? É por isso que para planejar uma boa estratégia de gerenciamento de redes sociais, o foco sempre deve estar no perfil do seu público-alvo e não necessariamente na quantidade de engajamento. Se colocarmos isso na cabeça, as chances de resultados objetivos, como aumentar as vendas, serão muito maiores.

4 – Não é um canal de divulgação pessoal

Planejamento, análise de resultados e muita, mas muita pesquisa! Os conteúdos a serem publicados em uma rede social corporativa devem ser baseados nesses três fundamentos. É importante que o profissional responsável pelo gerenciamento de redes sociais na sua empresa entenda que estas plataformas não servem para divulgar conteúdos pautados em gostos pessoais, “achismos” ou no famoso “quanto mais, melhor”. A rede social da sua empresa precisa ser planejada de forma estratégica, personalizada (cada caso é um caso) e sem deixar o lado afetivo falar mais alto. O conteúdo precisa estar voltado única e exclusivamente para os interesses do seu cliente e de usuários que têm potencial para se tornar um cliente. Para isso, não tem fórmula mágica. Planejar, fazer análises diárias de performance de publicações, entender o comportamento da concorrência e do seu público, entre outras ações, são essenciais para ter sucesso nas redes sociais. Se você precisa de ajuda e/ou não tem tempo para se dedicar a essa tarefa, contratar um parceiro especializado em marketing digital (inbound marketing e gerenciamento de redes sociais) pode ser a melhor solução.

5 – Embora importantíssimas hoje em dia, não é um canal obrigatório

As empresas estão muito mais ativas no ambiente virtual, em especial nas redes sociais, porque sabem que hoje as pessoas estão conectadas 24h, procurando diariamente solucionar problemas e adquirir produtos/serviços através de buscadores como o Google ou visualizando comentários e avaliações de usuários por meio das redes sociais. É claro que ao ver todo mundo fazendo, a gente também se sente obrigado a fazer também. Sim, uma presença virtual é cada vez mais necessária em um mercado altamente competitivo, onde empresas batalham para serem encontradas primeiro. Só que não basta criar um perfil na rede social e pronto, os seus problemas acabaram! Esta é uma ferramenta que pode gerar muitos frutos, mas com muita dedicação e planejamento.

De nada adianta uma rede social se você não tem os recursos necessários para criar conteúdos de qualidade e relevantes (e não falo necessariamente de recursos financeiros, mas sim de pessoas dedicadas a manter essa mídia ativa) ou se você não mantém uma frequência de postagens, por exemplo. Uma rede social “abandonada” pode impactar negativamente na imagem que um potencial cliente tem da sua empresa. Por isso, antes de ingressar a qualquer custo neste universo, entenda qual a sua real necessidade com as redes sociais, qual o melhor formato que funciona para você, onde os seus clientes estão na web e como deixar a sua rede social profissional, com mais chances de trazer resultados efetivos.

Nós, da Uptown, ajudamos empresas a ter mais relevância nas redes sociais e a transformá-las em ferramentas estratégicas para o seu negócio. Contate-nos para entender melhor como um bom gerenciamento de redes sociais pode alavancar os seus resultados. Que tal agendarmos um call ou uma visita sem compromisso? Estamos à disposição para esclarecer as suas dúvidas.

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